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Queimadas em vegetação têm redução de 77% no início de novembro, no Ceará

Queimadas em vegetação têm redução de 77% no início de novembro, no Ceará

As chuvas registradas no início deste mês, no Ceará, tiveram singular importância para redução dos focos de incêndios em vegetação. Nos cinco primeiros dias de novembro deste ano, o sistema de monitoramento por satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontou 32 focos ativos de queimadas. Em igual período de 2019, foram 143, o que confere uma significativa redução de 77%.

A média diária que historicamente fica em 62 focos por dia no mês de novembro, neste ano está em apenas 6,4 focos/dia, ainda conforme o balanço do Inpe. Para o major Mardens Vasconcelos, comandante do Comando de Engenharia e Prevenção de Incêndios (CEPI), em Sobral, essa tendência de baixa pode se manter ao longo das próximas semanas diante da continuidade dos eventos pluviométricos.

“Quando chove, a vegetação fica úmida e acaba reduzindo as chances da propagação das chamas”, explica. Mardens acrescenta que nesta primeira semana do mês, a corporação sediada em Sobral, responsável por atender 29 municípios da região Norte do Estado, “tem atendido bem menos ocorrências do que o habitual”. A média diária caiu 76%.

“São, em média, apenas três ocorrências por dia”, ilustra.

Benefícios
O impacto positivo desse cenário vai além da importante preservação e manutenção da fauna e flora. Mardens lembra que para debelar um incêndio, usa-se, em média, 5 mil litros de água. “Quando é de grande proporção, esse volume tende a subir bastante”, diz. Preservar o recurso hídrico em um Estado que historicamente convive com a escassez de chuva é fundamental, observa o Vasconcelos. “A redução dos incêndios traz grandes benefícios”, conclui.

Média
Novembro é o mês que tem a maior média histórica de focos de incêndios no Ceará, com 1.886 focos. Este alto índice, segundo o Tenente-coronel Nijair Araújo, comandante do 4º Batalhão do Corpo de Bombeiros em Iguatu, deve-se ao alto número de queimadas criminosas.

“O agricultor quando faz a chamada brocada – técnica de colocar fogo na roça de forma controlada para plantio – tem horários pré-determinados. Geralmente é no início do dia ou no fim da tarde. Mas o que tem acontecido são queimadas em horários fora do padrão, o que demonstra que são queimadas criminosas, e não feitas pelos agricultores”;

Desta forma, Nijair ressalta que a redução dos focos observada neste início de mês poderia ser uma constante independentemente do volume de chuva. Segundo ele, cerca de “90% das queimadas são causados pelo homem”. Consciência ambiental somado a punição, segundo avalia, poderiam resultar na queda no número de incêndios.

“Primeiro sabemos que há pouco investimento educacional sobre essa temática. Depois esbarramos na falta de denúncias. Para investigar, identificar e punir o autor, primeiro tem que haver a denúncia. Reforço que ela pode ser anônima, o denunciante não vai ser identificado em nenhum momento. Mas só com o apoio da sociedade conseguirem avançar nessa questão”, finaliza.

Fonte: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/

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João Bosco Alexandre

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