A execução de projetos de combate a incêndio é a etapa prática que transforma o planejamento elaborado em ações concretas, assegurando que os sistemas de prevenção e combate estejam operacionais e eficazes. Esse processo é tão vital quanto a própria elaboração do projeto, já que qualquer falha na instalação pode comprometer a segurança da edificação.
O primeiro passo para uma execução bem-sucedida é garantir que todos os profissionais envolvidos no projeto, desde engenheiros até técnicos de instalação, tenham um conhecimento profundo das especificações técnicas e das normas de segurança. A execução deve seguir rigorosamente o projeto aprovado, sem improvisações que possam comprometer o desempenho dos sistemas de combate a incêndio.
A instalação dos equipamentos deve ser realizada de acordo com as orientações dos fabricantes, garantindo que extintores, sprinklers, hidrantes, detectores de fumaça e alarmes sejam posicionados corretamente e estejam plenamente funcionais. Para isso, a qualidade dos materiais utilizados também é um fator essencial. Equipamentos de baixa qualidade podem apresentar falhas no momento mais crítico.
Durante a execução, é importante realizar testes e simulações para verificar a eficiência dos sistemas instalados. Esse processo envolve desde a verificação das pressões nos hidrantes até a funcionalidade dos alarmes e detectores de fumaça. As falhas identificadas devem ser corrigidas imediatamente, evitando que problemas persistam após a conclusão da obra.
Após a conclusão da instalação, o projeto deve passar por uma inspeção rigorosa por parte das autoridades competentes, como o Corpo de Bombeiros. Somente com o laudo de aprovação o edifício estará apto a operar, garantindo que todos os sistemas de combate a incêndio funcionem corretamente em caso de necessidade.
Além disso, a execução não termina com a entrega do projeto. É necessário estabelecer um cronograma de manutenção preventiva para todos os equipamentos, a fim de garantir sua durabilidade e eficiência a longo prazo.